segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Infância

 Mais que só uma fase, é o que nos dá marcas importantes para levarmos por resto da vida. O sonho, a utopia, a esperança em coisas impossíveis. E que acontecem.
 É mais difícil de entender do que as coisas que são complexas, porque é simples. E os adultos costumam não entender muito bem o que é simples, de tanto resolverem os problemas impossíveis que precisam resolver. É assim que se vive, é assim que se passa a vida, até o resto dela.
 Mas não culpo a ninguém por isso. Os problemas só crescem, conforme vamos crescendo também. Mas é chato, não é o que importa. Fazer com que o máximo de nossos esforços valham um arroz, feijão e uma mistura. Não vejo muito interesse nisso. A vida não pode ser feita disso. Se for, se torna tão insignificante... Nascer, crescer, trabalhar, ficar velho e morrer. Tem que viver, viver e viver.
 Eu tenho tantas saudades da minha infância... acordava às 5 da manhã para assistir Barney, depois Bananas de Pijama, depois ia para a escola (pintar desenhos), aí ia para a casa acompanhado de minha mãe, e brincava o resto do dia. Não haviam problemas, não havia com o que se preocupar. Nada, nada.
 Por isso, a infância não é uma coisa que deve ser esquecida, por ser uma época de alegrias demais, besteiras demais, esperanças e sonhos e utopias e fantasias e contos e brincadeiras demais. É uma coisa que deve ser levada para a vida toda, por haver alegrias demais, e problema algum. É o que nos faz sentir vivos, mais do que tudo.
 E tenho dito,
 Lipe.

P.S.: Caso sintam um clima meio triste, não se preocupem. A isa vai me abandonar com as crianças e cair no mundo em Parati rs


À minha saudosa infância, por ora relembrada.



Para quem tem saudades dos Bananas de Pijama.

Um comentário:

  1. OOH DEUS, bananas de pijamas *-* LIpe, vose me inspirou hto, vou escrever sobre a infância também. lindo, não -qq

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